28/10/2010

30/10 Fabiane Borges e Hilan Bensusan em noite de autógrafos




Breviário de Pornografia Esquizotrans é um livro de Fabiane Borges e Hilan Bensusan escrito pelas hordas desejantes desgovernadas que habitam os dois.

Tem amor no lixão, tem planos de feministas velhas, tem desmedidas, tem diferenças sexuais agudas e inclui até a erótica da política e a política do insolente em uma festa de reis com um anel brilhante de Elfriede Jelinek.

O Breviário apresenta ao mundo a esquizerda, a esquerda dos desintegrados, dos insubordináveis que são os esquisitos.

O livro foi escrito para todas as machas, todos os fêmeos e as minhocas dentro deles. É dedicado às pessoas do avesso.

ATENÇÃO PARA ALTERAÇÃO NA DATA DO EVENTO!
Breviário de pornografia esquizotrans: para pessoas do avesso, Ed. Ex-Libris, 154p., R$35
Lançamento no Café com Letras, 203 sul
SÁBADO, 30 de outubro a partir das 20h 
Informações: 33224070 / 5070

25/10/2010

Clube do livro na próxima quinta-feira 28/10. Participe!

O que? "VI Encontro de Leitores Antes Que a Rotina Nos Separe De..." 

Onde?  Café com Letras, 203 sul
Quando? quinta-feira, 28 de outubro de 2010, a partir das 20h.
Quem? Leitores que cultivam o prazer de ler e debater
Como? Indo ao Café no dia marcado
Por quê? Interagir, papear e trocar impressões deixa a rotina mais legal, antes que a gente se separe dos momentos bons da vida!
Livro? Ópera dos mortos. Autor: Autran Dourado. Editora Rocco, 1967, 252 páginas. (Romance brasileiro)


Sinopse:




Lançado originalmente em 1967 e incluído pela Unesco numa coleção das obras mais representativas da literatura mundial, Ópera dos mortos é um dos romances que melhor espelha a temática e o rigor formal de Autran Dourado. Sua narrativa é um mergulho no passado da família Honório Cota a partir de um velho sobrado que, em sua arquitetura barroca, já corroída pelo tempo, vai revelando o destino de seus moradores, marcados pela tragédia, numa cidadezinha no interior de Minas Gerais.

"O senhor atente depois para o velho sobrado com a memória, com o coração", adverte um narrador que aos poucos se confunde com a cidade onde reinava o coronel Lucas Procópio Honório Cota. Homem valente, que impunha respeito pela força e truculência, traços que passavam distante da personalidade de seu filho e herdeiro, João Capistrano. Melancólico, em luta permanente para se livrar do fantasma do pai, este fracassa na política — sua única chance de se impor na cidade — e passa o resto de seus dias trancado no sobrado que ergueu como uma espécie de monumento à família.

Com o correr dos anos, o casarão vai se impregnando cada vez mais dos fantasmas dos antepassados, que transformam tudo, de objetos a ambientes, em signos da morte. É neste ambiente opressivo e desolado que Rosalina, filha única de Capistrano, vai viver depois da morte de seus pais. Solteira, isolada do mundo e tendo como única companhia a empregada Quiquina, que é muda, ela passa seus dias fazendo flores de pano e vagando entre relógios parados e paredes carcomidas.

A rotina do sobrado vai ser alterada com a chegada de José Feliciano. Biscateiro, em busca de trabalho de cidade em cidade, Juca Passarinho, como é chamado por todos, vai aos poucos entrando no universo enigmático da casa e, principalmente, na vida da austera Rosalina.

Cruzando as vozes dos diversos personagens em comentários e contrapontos, Autran Dourado mostra que o título de seu romance não foi escolhido ao acaso. Como no gênero musical a que faz referência, é a certeza de um fim trágico e as emoções arquetípicas que percorrem esta Ópera dos mortos, uma meditação sobre os fantasmas do passado e, sobretudo, um exercício de virtuosismo narrativo.


Sobre o autor:

Waldomiro Autran Dourado nasceu em Patos de Minas em 1926. Jornalista, foi secretário de imprensa do presidente Juscelino Kubitschek, em 1956.
Sua obra se insere num esforço de renovação da literatura brasileira mesmo que aparentemente volte-se para temas tradicionais, como a vida no interior ou a ambiência de fazenda. Na verdade, este traço demonstra a origem mineira do autor bem como a influência de Faulkner, o que levou o autor a criar a cidade imaginária de Duas Pontes.

Resgatando Minas Gerais, o autor inspirou-se no barroco mineiro e espanhol. Sua obra forma um conjunto em que as gerações se sucedem transitando entre os séculos do apogeu do ouro até os dias de hoje.

Já ganhou vários prêmios literários, entre eles o Prémio Camões, em 2000. Seu romance mais célebre é Ópera dos Mortos e sua novela mais conhecida é Uma Vida em Segredo, adaptada posteriormente para o cinema. Traduzido em diversos países, venceu o prêmio Goethe de 1982 com o livro As imaginações pecaminosas.

A Rocco inicia agora a reedição da obra com sofisticado padrão gráfico. Além dos ensaios, contos e romances já publicados no passado, será lançado ano que vem o inédito Gaiola aberta, com memórias políticas dos tempos em que trabalhou com Juscelino Kubitscheck, no governo de Minas e na Presidência da República. É casado e mora no Rio de Janeiro.






Promoção cultural: Solange Pereira Pinto 
HomeAteliê Ato Com Texto (61) 9961.6971
SEPS 905/705 Edifício Mont Blanc -Brasília/DF

Parceria: Café com Letras
 (61) 3322.4070 / 3322.5070
SCLS 203 SUL - Bl. C - Lj 19 - Brasília/DF


11/10/2010

Helder e Lídia - O encontro

Acesse o link abaixo para ver as fotos do encontro entre Helder Macedo - lançando seu mais novo título "Natália" - e Lídia Jorge, no Café com Letras:

Álbum do Picasa

05/10/2010

Convite - Encontro de escritores portugueses, dia 10/10

 
O Instituto Camões e o Espaço Cultural Café com Letras promovem um
encontro entre os escritores:


Helder Macedo e Lídia Jorge


No próximo Domingo, dia 10 de Outubro de 2010, pontualmente das 12h00 às 14h00.


Endereço: SCLS 203 Bloco "C" Loja 19  Brasília, DF
Telefone: (61) 3322-4070/3322-5070






Helder Macedo
[Krugersdorp/África do Sul, 1935]  

Poeta, romancista, ensaísta, crítico e investigador literário, conferencista e professor universitário.

Nascido numa cidadezinha perto de Joanesburgo, passou a infância em Moçambique, primeiro na Zambézia e mais tarde em Lourenço Marques. Veio viver para Lisboa (1948), onde frequentou a Faculdade de Direito (1955-59), tendo visitado diversas vezes a Guiné-Bissau e São Tomé. Em 1960 radicou-se em Londres onde, entre 1960 e 1971, foi colaborador regular da BBC. Na capital britânica obteve as licenciaturas em Estudos Portugueses e Brasileiros e em História (1971). Doutorado em Letras (1974) pelo King's College, faz parte do respectivo quadro docente desde 1971...
O primeiro livro de poesia, Vesperal (1957), publicado quando tinha apenas 21 anos, foi saudado por Jorge de Sena como sendo dos «mais perfeitos que por esse tempo se publicaram», denotando «um equilíbrio refinado» e um «notável domínio da expressão e do ritmo». Autor de uma poesia vigiada, culta, de tonalidades existenciais, por vezes hermética, Helder Macedo não costuma ser associado a movimentos literários, embora tenha feito parte da segunda geração do «grupo do Café Gelo». A participação nessa tertúlia, que incluía alguns surrealistas, nos finais dos anos 50, radicava sobretudo numa atitude anti-establishment de sinal político, moral e literário.

Lídia Jorge
[Boliqueime/Loulé, 1946]  

Romancista, contista e autora de uma peça de teatro, Lídia Guerreiro Jorge nasceu em Boliqueime em 1946.

Licenciada em Filologia Românica, foi professora liceal em Lisboa e em África – Angola e Moçambique – para onde partiu em 1970. Ali viveu o marcante ambiente da Guerra Colonial, que mais tarde descreveria no romance A Costa dos Murmúrios através da perspectiva de uma personagem feminina, a mulher de um oficial do exército português de serviço em Moçambique...
De regresso a Lisboa continuou a actividade docente e, em 1980, publicou o romance O Dia dos Prodígios, que lhe valeu o Prémio Ricardo Malheiros, da Academia das Ciências de Lisboa. Esta sua primeira obra publicada deve um impulso à revolução de Abril de 1974: O Dia dos Prodígios constrói-se como uma alegoria do país fechado e parado que Portugal era sob a ditadura, permanentemente à espera de uma força que o transformasse. O romance teve grande impacto junto do público e da crítica e Lídia Jorge foi de imediato saudada como uma das mais importantes revelações das letras portuguesas e uma renovadora do nosso imaginário romanesco.
Seus livros têm-lhe merecido variadíssimos prémios e estão traduzidos para diversas línguas.




Café com Letras
http://www.cafecomletras.net
http://cafecomletrasdf.blogspot.com
http://twitter.com/Cafe_Com_Letras
MSN: cafe.letras@hotmail.com
CLS 203 sul, loja 19 Brasília-DF
61-33224070 begin_of_the_skype_highlighting              61-33224070      end_of_the_skype_highlighting / 33225070

Assessoria de Imprensa
Juliana Medeiros
61-99998843 begin_of_the_skype_highlighting              61-99998843      end_of_the_skype_highlighting / 78131145